quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Reflita

Nesse blog veremos a verdadeira biografia do grande PAI DA FILOSOFIA..

Mas agora quero q vcs reflitam em relação a Sócrates:

Será q Sócrates foi justo em morrer pela verdade???

Tal verdade,que,depois de muitos séculos podemos constatar q Sócrates realmente sabia da grande verdade,mas,por pura ignorância,preferimos vendar nossos olhos e deixar q a mentira nos dominassem!

Não foi só Sócrates q morreu pela sua verdade,Jesus,Tiradentes e muitos outros grandes homens,hj considerados uns dos grandes exemplos da sociedade..

ELE MORREU,MAS SEUS ENSINAMENTOS,SUAS IDEOLOGIAS E VERDADES,CONTINUAM VIVAS ENTR NÓS...NA VERDADE ELE SABIA QUE NÃO ''IA MORRER'',APENAS RENASCERIA NOVAMENTE,PARA QUE SUA FILOSOFIA DE VIDA,PUDESSE SER RECONHECIDA E PRATICADA.

terça-feira, 10 de junho de 2008


A poesia, o amor, a vida, a morte – todos – desde sempre estiveram juntos. Que sexo, e aqui abro um parênteses, quando atinge o gozo, supera o desejo e é sempre mortal. Daí poder dizer que o sexo é o mesmo que observar Psiquê desvendando o rosto de Eros. Um deslize pode ser mortal. Afrontar Afrodite pode levar a Tânatos.
E infinitas as nuances do amor que se pode obter em Um Banquete. Não um banquete qualquer, mas aquele que sacia a fome de ouvir falar de amor. E para este particular banquete trazemos a filosofia de Sócrates, por voz do discípulo Platão. O mestre da antigüidade grega sentar-se-á a este discurso para dialogar conosco esta fome de amor espremida nestes novos tempos.
Essa obra de Platão, um diálogo, tem por princípio – entre outras de suas obras - o falar do amor. Assim, seus personagens, alguns escolhidos, reúnem-se em um banquete (na verdade, um simpósio) para comemorar a glória do poeta Agatão. Acordam um louvor ao deus do Amor.

Ilícito


Ilícito
Dizer que te amo?
Assim os pilares do tempo:
O homem
E sua mulher
O homem
E seus filhos
O homem e a sua essência:
De ser um macho entre as fêmeas
Ilícito
Eu me entregar a ti
Com meu amor de rapaz-amante?
Como definir esse gosto de ser:
Um homem nos teus braços de homem,
Um amigo no teu peito de amigo
(saber que me amas tanto
Soa às vezes como loucura
De amor impossível!)
Ilícito
Os nossos sexos tão puros
E tão iguais
Ilícito, amor,
As nossas bocas e o nosso
Corpo
Ardente?
Onde o ilícito
Se é tão doce a verdade:
Que eu te amo
E tu me amas
E se somos assim
Felizes
E completos?
(in : Inéditos)

Parmênides critica Sócrates








Platão conta, no diálogo Parmênides, que o próprio e seu discípulo Zenão encontraram-se com Sócrates. O filósofo ateniense, para se opor à tese de Parmênides defendida por Zenão, apresenta a sua Teoria das Formas. A teoria é inaceitável para Parmênides porque supõe a unidade e a multiplicidade (ou a contradição, ainda que apenas para o múltiplo). Eis o primeiro argumento do filósofo de Eléia:Se as coisas particulares participam da forma da beleza, ou da semelhança, ou da extensão, elas são ou bonitas, ou semelhantes, ou extensas. Cada coisa particular deve receber ou o todo da forma de que participar, ou uma parte. De um modo ou de outro, a forma se torna múltipla. No primeiro caso, por multiplicação. No segundo, por divisão. Em qualquer dos casos, não será una.A resposta de Sócrates, embora tímida, é ótima e se resume na afirmação de que as formas são paradigmas, não coisas sensíveis, que podem ser divididas ou multiplicadas.Ow, Parmênides, quer medir idéia com esquadro?
O mais interessante no diálogo entre Sócrates e Parmênides é a imagem do jovenzinho promissor, mas ainda ingênuo e incipiente, apresentando problemas para gente grande pensar. Lembrei-me de Cristo conversando com os doutores do templo.
Aristóteles afirmava terem sido os Lacedemônios (os espartanos) os inventores da comédia. A afirmação de Aristóteles me causou estranheza porque conhecemos os espartanos, descendentes dos dórios, como um povo que abolia o cultivo do espírito. Hoje, encontrei em Platão (Protágoras) a afirmação de que os Lacedemônios são grandes filósofos, e que a alma desta filosofia é a brevidade.Ainda bem que é a filosofia da brevidade. Caso contrário, o termo "lacônico" terá de sair do dicionário. Lacônico significa quem fala muito pouco ou quase nada (designava quem é oriundo da Lacônia, planície onde estava Esparta e, por essa razão, significa quem é monossilábico, já que os espartanos eram treinados para expressar-se com o mínimo possível de palavras). Só não sei como é possível filosofar em poucas palavras. Pensando bem, é possível. Os discípulos de Sócrates dialogavam com ele em pouquíssimas palavras:Sim.Exatamente.Bem o dizes, ó Sócrates.Que queres dizer?Absolutamente correto.É verdade.Tens razão, Sócrates.Perfeitamente justo. Só não dá para divergir em poucas palavras. Neste caso não se trata de filosofar, e sim de dizer "não porque não". Ou seja, quando divirjo em poucas palavras, afirmo minha subjetividade, e é só (porque não posso argumentar somente com um "não"). Quando confirmo com poucas palavras, filosofo.Faz sentido. Para os lacedemônios.

O Banquete de Platão(Resumo)


Daí, especificamente, os personagens desse banquete serem tão somente homens. E eles falam cada um sobre o Amor. Assim:
Fedro diz que o amor é o deus mais antigo, quem ama está sempre pronto a morrer pelo outro e os deuses honram a coragem vinda do amor. O amante, claro, é mais divinal que o amado.
Pausânias diz que não há um só amor. Há, sim, duas Afrodite. Urânia, a mais velha. Vulgar, a mais nova. Afrodite Vulgar é o amor dos homens ordinários, os que tomam apenas o corpo e amam homens e mulheres. Urânia é o amor masculino, da força e da inteligência. Aquele da pederastia, do mestre e de seu discípulo.
Erixímaco, por ser médico, dá o depoimento que norteia o amor enquanto saudável. Diz que há o amor sadio (decoroso) e o doentio (moléstia –indecoroso). Deve-se desfrutar o prazer sem prejuízo à saúde. Segundo ele, se há exagero, vêm as pestes. (Quanta gente já disse que a Aids era a peste do século XX?)
Aristófanes (autor do teatro grego) faz uma retrospectiva da origem do amor. Diz que no início três eram os sexos: masculino, feminino e andrógino. Daí a famosa procura dos seres por suas metades perdidas e que foram separadas: homens mulherengos, mulheres adúlteras e os andróginos que geraram as lésbicas e os pederastas.
Agatão diz que o amor é o mais feliz, mais belo e melhor de todos os deuses. È o mais jovem também e tem aversão à velhice. Mora na alma dos deuses e habita a alma dos delicados. É virtuoso, hábil e poeta (como o próprio Agatão). Ah, Caetano: "...é que Narciso acha feio..."
Sócrates sintetiza dizendo que o Amor é o desejo do que falta (a elipse, a fala de Lacan: ‘Dar o que não se tem a quem não o quer’). Embora as mulheres não tenham participação nesse banquete, a fala de Sócrates baseia-se em Diotima, a figura de uma mulher mítica: o próprio agalma de que já falei, um objeto que representa a Idéia de Bem. Sócrates bem o diz: Todo aquele que nutre desejo, deseja o que não está ao alcance, o que não está presente. Se o Amor é o desejo do que falta, ele carece de coisas belas e boas, contrariando a idéia de Agatão. São as lições de Diotima: o amor não é bom, nem belo. Nem mau, nem feio. Por isso ele está entre um ser divino e mortal. Nem deus, nem mortal. Tudo se dá pela origem do próprio amor. Ele é filho de Engenho (filho de Astúcia) e de Penúria (aquela que chega sempre ao fim de um banquete à procura de restos, para mendigar. Alcibíades chegará ao fim desse banquete: mendigará pelo amor de Agatão). É fato que o amor busca o belo, o bom, o viril, a caçada, o feitiço, mas a todo o momento também é o falecer, o mendigar, o aturado, o miserável. Eis que o amor está entre o saber dos deuses e a ignorância dos mortais, daí viver a filosofar. Ainda, como um deus, gera frutos da alma. Como mortal, gera os filhos. Ambos à procura da imortalidade.
Alcibíades chega ao fim. Está bêbado. Louvará Sócrates, comparando-o a um sátiro que o encanta com sua flauta. Quer provar que Sócrates apenas quer ser amante, nunca o amado. Na verdade, quer prevenir Agatão em relação a Sócrates. Ao atacar Sócrates, mostra o ciúme por Agatão e a máscara se desfaz.
Findo o banquete, os personagens retornam a suas vidas. Deixam para sempre as lições sobre as várias verdades sobre o Amor.

sexta-feira, 30 de maio de 2008








A eloquência é a arte de aumentar as coisas pequenas e diminuir as grandes.
A ociosidade é que envelhece, não o trabalho.
A palavra é o fio de ouro do pensamento.
A raiva é danosa para todo mundo, porém ela é mais danosa ainda para o homem que a sente.
A verdade não está com os homens, mas entre os homens.
A vida que não passamos em revista não vale a pena viver.
Alcançar o sucesso pelos próprios méritos. Vitoriosos os que assim procedem.
Casar ou não casar - você sempre lamentará.
Chamo de preguiçoso o homem que podia estar melhor empregado.
Conhece-te a ti mesmo e conhecerás o Universo de Deus.
De qualquer modo, case! Se você tiver uma boa esposa, será feliz e se você tiver uma ruim, se tornará um filósofo. O que é bom para qualquer homem.
É melhor fazer pouco e bem, do que muito e mal.
Freqüentemente, quando olhava para o grande número de coisas, ele dizia para si mesmo: "Quantas coisas existem de que não preciso".
Há sabedoria em não crer saber aquilo que tu não sabes.
Não penses mal dos que procedem mal; pense somente que estão equivocados.
O amor é filho de dois deuses, a carência e a astúcia.
O início da sabedoria é a admissão da própria ignorância.
Os livros são um empecilho à aprendizagem.
Os maus homens vivem para comer e beber; os bons comem e bebem para viver.
Procurai suportar com ânimo tudo aquilo que precisa ser feito.
Quatro características deve ter um juiz: ouvir cortesmente, responder sabiamente, ponderar prudentemente e decidir imparcialmente.
Quem melhor conhece a verdade é mais capaz de mentir.
Sábio é aquele que conhece os limites da própria ignorância.
Se o desonesto soubesse a vantagem de ser honesto, ele seria honesto ao menos por desonestidade.
Sob a direção de um forte general, não haverá jamais soldados fracos.
Todo o meu saber consiste em saber que nada sei.
Todos os homens têm manias: uns gostam de cavalos; outros de cães; outros querem ouro, outros, honraria. Quanto a mim, nenhuma dessas coisas me atrai. Mas tenho paixão por amigos.
Uma vez igualadas aos homens, as mulheres se tornam seus superiores



Biografia de Sócrates


Sócrates foi um ateniense que marcou a filosofia ocidental. Apesar de não deixar nenhum registro sobre seus pensamentos, Platão e Xenofonte, seus principais discípulos relataram sua vida e seus pensamentos. Ao contrário dos demais filósofos, Sócrates buscava conversar com todas as pessoas e em qualquer lugar. Sócrates buscava esclarecer às pessoas que era necessário primeiramente conhecer a si próprio antes de buscar conhecimentos sobre a natureza e os outros, ele dizia: “Conhece-te a ti mesmo”. Ele questionava as pessoas sobre suas idéias e tudo aquilo que conheciam. Também é dele a expressão: “Sei que nada sei”. Tudo o que buscava resumia-se na palavra essência. A essência real e verdadeira que não é perceptível e sim que é encontrada através do pensamento que se denomina conceito. Tal busca incessante pelo conceito das coisas existentes fez com que os filósofos e os demais poderosos de Atenas se sentissem ameaçados por ele. Dessa forma, condenaram Sócrates à morte por induzir e corromper os jovens. Esse, que poderia facilmente se libertar da morte, aceitou-a tomando um copo de cicuta morrendo em prol da sua filosofia. Sócrates conseguiu transformar a filosofia em uma capacidade de conhecer as reais causas das coisas.