terça-feira, 10 de junho de 2008


A poesia, o amor, a vida, a morte – todos – desde sempre estiveram juntos. Que sexo, e aqui abro um parênteses, quando atinge o gozo, supera o desejo e é sempre mortal. Daí poder dizer que o sexo é o mesmo que observar Psiquê desvendando o rosto de Eros. Um deslize pode ser mortal. Afrontar Afrodite pode levar a Tânatos.
E infinitas as nuances do amor que se pode obter em Um Banquete. Não um banquete qualquer, mas aquele que sacia a fome de ouvir falar de amor. E para este particular banquete trazemos a filosofia de Sócrates, por voz do discípulo Platão. O mestre da antigüidade grega sentar-se-á a este discurso para dialogar conosco esta fome de amor espremida nestes novos tempos.
Essa obra de Platão, um diálogo, tem por princípio – entre outras de suas obras - o falar do amor. Assim, seus personagens, alguns escolhidos, reúnem-se em um banquete (na verdade, um simpósio) para comemorar a glória do poeta Agatão. Acordam um louvor ao deus do Amor.

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